sábado, 19 de setembro de 2009

Meio Ambiente é coisa séria...

Acredito que precisamos arregaçar as mangas e colocar nossa prática em campo. Infelizmente a prática é recorrente: setores ligados apenas aos aspectos econômicos demonstram nenhuma preocupação com o ambiente e muito menos com o futuro das gerações que ainda estão por vir. É preciso uma mudança de atitudes; uma mudança de paradigmas; uma mudança no agir, pessoal e coletivo. Acredito sim que um Grupo de Trabalho focado nas principais questões ambientais, atuando dentro e fora da academia seria de importância fundamental para consolidar este debate. Além disso, acredito também que a AGB, enquanto instituição de representatividade e de luta também teria um papel importantíssimo, pois juntamente com outras representações da sociedade poderiam aprofundar os debates e partindo efetivamente para a ação. Além de tudo isso, creio que precisamos pensar o ambiente com uma visão holística; integradora, tendo sempre em mente a importância histórica que a união de movimentos representou importantes mudanças no Brasil e no mundo, buscando assim unir forças com outras entidades de representação e luta.Bom, são muitas as contribuições. Porém, por enquanto é isso.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A RETÓRICA DAS MULTINACIONAIS OU A RETÓRICA DAS TRANSNACIONAIS
APRESENTAÇÃO
A necessidade de expandir constantemente os mercados para seus produtos persegue as empresas multinacionais através de toda a superfície do globo, instalam-se em todos os lugares estabelece conexões em todas as direções. Para tristeza dos conservadores, ele puxou o tapete das indústrias nacionais. Elas são deslocadas por indústrias novas cujas introdução se torna uma questão de vida ou morte para todas as nações civilizadas, deixam de usar os materiais próprios para usar matérias primas trazidas de lugares remotos, onde os produtos são consumido em todos os lugares do mundo. Surgem novos necessidade, que para satisfazer exigem produtos de países e climas distantes.
( Trecho do manifesto, 1848, de Kal Max, em que substitui a expressão original ).
Segundo a ONU uma multinacional, é todas as empresas que controlam recursos, instalações, jazidas, escritórios de venda e similares, em dois ou mais países (ONU, 1979).
INTRODUÇÃO
Veremos aqui um estudo circunstanciado sem preconceito e com elementos para nutrir a nossa consciência crítica, baseia-se este estado das maneiras pelas quais as empresas multinacionais legitimam o seu poder.
Essas organizações constróem a sua legitimidade agindo retoricamente, ou seja comunica de maneira a construir com palavras e outros símbolos uma realidade dentro da qual os outros vejam as coisas como gostaríamos que eles as vissem. Descrever, explicar, justificar, são maneiras pelas quais indivíduos e organizações agem retoricamente, em resposta às exigências de uma situação.
A interação entre as grandes organizações e a sociedade nunca é livre de tensões. No caso específico das empresas multinacionais, elas se defrontam com a dialética das fronteiras.
O conceito de fronteiras se aplica tanto às fronteiras físicas das instalações nas quais uma organização funciona, como as limitações tecnológicas que ela enfrenta, às fronteiras da lei em cada município ou país onde vive como pessoa jurídica aos limites do seu quadro de pessoal, e ainda ao universo de valores, normas e ideologia prevalecentes na sociedade que deixa essa organização funcionar, que significa aceitar ramo de negócios a conduta e os objetivos da organização com base na convicção de que esses três aspectos da existência organizacional são compatíveis com as necessidades e ou interesse da sociedade. Esta é a base da legitimidade de governos e de organizações. Em suma viver como organização e particularmente, agir como multinacional, implica também agir retoricamente, à escala do planeta.
CAPÍTULO I
O PROBLEMA RETÓRICO DAS MULTINACIONAIS
Pelo menos três indicadores assinalam a existência de um problema retórico enfrentado pelas multinacionais: o vocabulário e as imagens, a ideologia multinacional, e a interação com o meio ambiente.
- vocabulário e as imagens
Como não há critério único para definir uma empresa como "multinacional" a maioria das definições teria em construção o tamanho e ou a centralização das políticas empresariais. O tamanho pode significar o volume de negócio fora do país de origem da organização, ou o geográfico de suas instalações e operações através do mundo. A Centralização das políticas empresariais implica numa visão mundial de mercado, ou seja uma mentalidade multinacional que permite a coordenação das operações de subsidiárias e outro tipo afiliada. Com sua expansão geográfica em muitos países, uma sede central que dita a política global, um mutirão de recursos financeiros e humanos, filias mais ou menos descentralizada e adaptações de doutrina a mercados específicos.
- A ideologia multinacional
Compondo o problema retórico de um vocabulário denegridos e de imagem aterrorizante, temos a questionável ideologia da grande empresa moderna. Progresso, eficiência, modernização, avanço tecnológico, prosperidade, crescimento econômico, esses valores são possíveis de generar-se em célula de desligimitação ao implicarem em alto custo em termos de exploração econômica, poluição, corrupção e desigualdade social.
- A interação com o ambiente
O estado de suas relações com países onde atuam. A relação entre as multinacionais e seus interlocutores através do mundo é conflituosa. O confronto entre a empresa multinacional e seus inimigos vai exercer mas influência na forma da sociedade do fim deste século do que qualquer outro evento político do nosso tempo. Os pecados das multinacionais passam a ser alvo do ódio e cultura convenientemente desviados dos pecados das elites nacionais igualmente explorados e dos governos ineficiente. Aqui as acusações agravante do problema retórico das multinacionais em sua interação com o ambiente externo.
As multinacionais empobrece os países-anfitriões.
Concorrem deslealmente
Sonegam impostos
Provocam desemprego
Produzem danos ecológicos.
Criam necessidades artificiais.
Ameaçam a soberania nacional.
Ignora os interesses nacionais.
São imorais.
Em contrapartida a esta visão, as multinacionais se dizem benfeitoras da humanidade, com grande senso de responsabilidade social e dedicadas a idéias altruísticos.
As acusações contra as multinacionais se baseia no seu poder de delinear as fronteiras de suas ações em benefício próprio.
Sofrendo de legitimidade questionando, as multinacionais, procuram resolver seu problema retórico desenvolvendo em discurso em torno de tópicos capazes de credenciá-los como persona grata.
CAPÍTULO II
A REVOLUÇÃO DO PROBLEMA RETÓRICO
Torna-se "persona grata"
A expansão de credenciais é um requisito necessário para uma boa aceitação, onde as multinacionais lutam contra a concorrência, depois que absorvem do capital e monopolizam a produção. No ramo da moderna produção industrial, apenas cinco ou seis empresas competem pelo domínio do mercado em escala mundial.
A empresa binacional é uma espécie distinta de multinacional, onde o capital não tem uma pátria definida mas sem duas, onde ambas possuem interesses comuns.
As organizações necessitam de credenciais que lhe proporcionem segurança na sua "verdade" para se tornarem aceitáveis, onde identidade legitimadora na medida em que a torna familiar no universo de experiências de seus interlocutores; status é legitimidado na medida em que lhe da credibilidade como entidade destacada das demais por suas qualidades excepcionai; realizações legitinam-na da mesma forma em que as coisas que um indivíduo já fez uma em sua profissão o legitimam em seu curriculum vitae; capacidade é legitinadora por que indica que ela pode ser útil aos clientes, à sociedade; opiniões têm a função legitimizante de apresentá-la como alguém que sabe o que está dizendo, logo, é digno de confiança; sentimento expressam contribuição para a sua legitimação na medida em que as humanizam; os objetivos verbalizados por uma organização ligada ao processo de legitimação justificada socialmente aceitáveis para a razão do ser dessa organização, são credenciais que devem aparecer no discurso auto afirmador das multinacionais.
CAPITULO III
A CONSTITUIÇÃO SIMBÓLICA DA REALIDADE ORGANIZACIONAL
Diante de uma abordagem sistemática nutre-se da metáfora biológica, no universo vocabulário as organizações nascem, crescem, têm um corpo empresarial e ramos, pois a metáfora biológica sai dos livros e se englobam no dia-a-dia do discurso auto-afirmador das multinacionais, a metáfora do imigrante só apareceu no autodescrição das empresas na amostra brasileira. É possível que a origem estrangeira das empresas não-americanas no EUA e não-francesa na França não fosse uma questão dominante na época enquanto no Brasil era, e ainda é fonte de deligitimação para uma multinacional.
Referências a elementos de uma herança cultural comum, nomes respeitados, figuras histórica, provérbios, eventos e personagem familiares ajudam a acentuar a identificação da empresa com seus públicos, não só estes, mas também a expansão simbólica das fronteiras organizacionais (outro indicador), busca no ambiente externo elementos lingüisticos e culturais que não são incorporados ao discurso à imagem organizadora.
CAPITULO IV
OS GRANDES TEMAS LEGITIMADORES
A legitimidade das multinacionais é construção simbólica que engloba utilidade, compatividade e transcendência; onde a primeira trata-se de uma definição elementar que implica na capacidade de ser usada vantajosamente e a Segunda da capacidade de viver ou funcionar em combinação harmoniosa , e por último a influência e forças externas a elas e que as fazem "ir além de seu ser" organizacional, respectivamente.
No desenvolvimento de cada tema citado, prevalece uma voz dominante, a da pesona, onde as multinacionais projetam ao agimentarem em causas próprias.
CAPITULO V
MULTINACIONAIS FALAM DE SI MESMAS
Ao analisar o discurso das organizações a tarefa última da organização enquanto retor é fundir as diversas realidades das quais ela é parte, numa "realidade organização em torno do qual todos possam congregar-se". Desta fusão, quando as multinacionais entoam seu "canto" auto-afirmador. Vejamos algumas ilustrações:
Geigy: lutando contra a fome
a) A Aba-Geigy alega competência em problemas agrícolas sociais, utilidade ( ajudando a aumentar a produtividade ) identificação como o drama das vitimas da subnutrição e devolução e causas atribuídas ( lutar contra a fome no mundo)
b) Coca-cola: promovendo o desenvolvimento do Brasil. A argumentação da Coca cola faz-se com os temas utilidade c compatibilidade (útil como cliente de outras industrias e serviços e compatível como metas desenvolvimentistas nacionais).
c) Shell: uma história de amor.
Usando a metáfora do imigrante acentuada a shell argumenta ser imigrante identificado com a terra e o povo brasileiro.
d) Bayer: laços de família
A interação organização / ambiente acentuada pela Bayer, do fenônimo da expansão simbólica das fronteiras organizacionais.
e) Rochling – Burbach: O bom vizinho.
A multinacional alemã Rochling Burbach argumenta sua identificação com os interesses franceses.
f) IBM : a verdadeira identidade a IBM "consubstancialidade" com os franceses, ou seja, ela e os franceses são um e o mesmo corpo/identidade.
g) Falconbridge : apósolos do futuro.
O grupo Falconbridge oferece seus conhecimentos como razão legítima para cumprir sua vocação de artíficedo futuro da humanidade.
h) Mitsubishi: Nobres principios.
Esta multinacional japonesa professa lealdade ao sistema del ivre empresa através da transcendência, legitima simbolicamente a ideologia capitalista.
i) Mitsui: comunhão de idéias
O âmbito internacional do comércio é sacralizado pelo professado engajamento da multinacional transnacionais.
As empresas citadas acima ilustraram o discurso legitimador das multinacionais, onde cada um apesar de diferenças possuem elementos comuns no definir na realidade organizacional, apresentando reafirmações de ordenciais descritas como vocabulário legitimador e valores que refletem uma ideologia comum.
CAPITULO VI
AMBIENTE SIMBÓLICO E DISCUSSÃO MULTINACIONAL
O problema retórico das multinacionais contextualizado no período entre 1970 e 1980d foram colhidos em três ambientes simbólico na qualidade de receberem investimentos de países estrangeiros : Brasil, França e estados Unidos.
A aceitação de investimentos estrangeiros são acolhidas de diferentes formas pelos governo como por exemplo o governo brasileiro lidam com os investidores sem preestabelecer códigos e leis para regular suas relações o que bem a um desencorajamento na aquisição de empresas brasileiras por multinacionais de outros países; os governos franceses aceitam as multinacionais como sendo um mal necessário para ajuda no desenvolvimento tecnológica econômico do país, já nos governos americanos exercem o livre comércio e o livre movimento da capital.
Na retórica da legitimação das multinacionais o tema utilidade está presente em discursos autoafirmados na frança e nos Estados unidos enquanto que no Brasil o tema enfatizado é compatibilidade
A Delegitinação de empresas ocorreu pelo fato de seu interesse evocarem riscos de assalto a soberana e a ascendência das multinacionais sobre a econômica , política e a cultura do país que recebe investimentos estrangeiro.
Transcendência enquanto tema legitinado funciona como redefinições de operações internacionais da empresa de servir o bem comum, e como óleo de sagração como justificativa para o alcance mundial das multinacionais.
Pressuposto um público universal, as multinacionais movidas por um caráter imperioso, dão idéias de que seus argumentos são auto- evidentes absolutamente válidos e a temporal, independente de contingências locais ou histórico.
CAPITULO VII
RETÓRICA DA LEGITIMAÇÃO E IDEOLOGIA ORGANIZACIONAL
O discurso legitimador das multinacionais reflete uma situação retórica universal que pessoas e grupos enfrentar pelo simples fato de terem visões e interesses diversos que as vezes são incompatíveis e exigências situcionais localizadas e marcada por urgência que levam ao problema retórico.
De acordo com a retórica multinacional com relação a seus países de origem envolve característica conferida a utilidade, transcendência e compatibilidade; tanto multinacionais como não-multinacionas o tema utilidade se dirige aos públicos de seus respectivos países de origem como sendo um tema legitimador comum a essas organizações.
A compatibilidade varai da ênfase e deve ser interpretada diferentemente, dependendo do vetor e a transcendência mesmo sendo um tema plemantene desenvolvido não aparece nas descrições auto-afirmadas das organizações nos cem países de origem.
As retóricas de um modo geral estão ligadas a uma situação psicosscioal ou histórica política que os atrela, a sua ideologia. A oficialização de um gênero retórico ocorre quando diferentes discursos compartilham das mesmas características situacionais e estilísticas numa fusão de elementos retóricos que componham a um todo.
A razão de um empresa ser multinacional se extende em termos justificativos de algo mais que a utilidade de empresa , sendo necessário o surgimento da compatibilidade e da transcendência na retórica da legitimação.
O mapa de valores, crenças, idéias, interpelação da realidade e cursos de ação característicos de uma organização ou grupos da organizações serve para unir os seus membros e legitimas o beneficiamento dos interesses daqueles indivíduos que controlam a organização não se esquecendo que toda ideologia um mapa de interpretações da realidade, a retórica é a responsável por desenhar este mapa para que no seu curso de ação super recebidas definições, justificativas e orientações de como ver o mundo e agir nele.
CAPITULO VIII
A LEGITIMAÇÃO RETÓRICA DO PODER DAS MULTINACIONAIS
As multinacionais procuram "expandir" suas fronteiras incorporando ao seu discurso elementos do universo simbólico onde vivem e tornando-os parte da retórica organizacional. Ao mesmo tempo, procuram incorporar ao ambiente simbólico das sociedades onde atuam suas próprias definições da realidade, nas quais aproveitam os elementos lingüísticos, imagísticos e ideológicos importados. Através da expansão simbólica das fronteiras, as empresas multinacionais compõem suas legitimações tanto para o ambiente enquanto mercado quanto para o ambiente enquanto sistema social. Os ramos de atividades das multinacionais são retoricamente legitimados em nome dos símbolos: "tecnologia", "pesquisa cientifica", "conforto material", "progresso" e "alto desempenho". Um segundo tipo de legitimação prende-se à identidade social da organização enquanto subsistema da sociedade. Um terceiro tipo de legitimação se prende à necessidade de justificar a "vocação" da empresa multinacional – fazer negócios. Os "negociantes e fabricantes" precisam justificar a sua maneira de fazer negócios (estratégias globais de mercado, movimento internacional de capital, pessoal e tecnologia) porque esta maneira é tanto decorrência como reflexo de um enorme PODER. É este poder, encarnado pelas multinacionais, que tem sido questionado, temido e obstado, em termos políticos, sociais e morais. As multinacionais assim o fazem controlando riquezas e influenciando conseqüências sociais, tais como o gosto do consumidor, o mercado de trabalho, o equilíbrio ecológico a distribuição de renda e as tendências e modismos culturais. À semelhança do poder dos governos, o poder das organizações precisa ser ungido pela legalidade, pela eficácia e pela legitimidade ( Boblio, 1967 ). A legalidade, a legitimação e a eficácia são os pilares do poder institucional, seja governo, seja empresa. Quando um destes pelares enfraquece, os outros dois ficam ameaçados. Para que estes pilares se mantenham sólidos, as multinacionais precisam conduzir-se dentro das leis e regulamentos da comunidade ou país onde vivem, prover um produto ou serviço com eficácia, e, ao mesmo tempo, empenhar-se na importação/exportação de significados que legitimem seu poder. Mas o direito a que as multinacionais se arvoram de exercer poder em escala mundial, só pode ser retoricamente legitimado pela afirmação de objetivos intangíveis cujo cumprimento não possa ser evidenciado, nem a curto nem a médio prazo. Não se conclua simplisticamente que apenas a ação retórica garante poder à organização. O poder das multinacionais e garantido principalmente pelos recursos que elas possuem e controlam (tecnologia, capital, bens, mão-de-obra).
CONCLUSÃO
O inicio deste livro chama a atenção para o dimensão simbólica do relacionamento entre as organizações e a sociedade; As multinacionais constróem assim a sua legitimidade com credenciais de Utilidade, Compatibilidade e Transcendência. Como vimos as multinacionais vivem atrás de pesquisas dedicadas a desvendar os porquês da comunicação enquanto interação simbólica, para assim penetrarem mais no país anfitrião.
BIBIOGRAFIA
HALLIDAY,Tereza Jeúcia . A retórica das multinacionais : a legitimação das organizações pela palavra São Paulo: Summuns
A Internacionalização da Amazônia
Introdução
Nas páginas seguintes, falarei sobre a internacionalização da Amazônia, que é um fato que vem sendo discutido a partir dos meados da década de 80, quando alguns políticos de países de primeiro mundo, discutindo sobre o pagamento da dívida externa do Brasil, pensaram no pagamento com reservas naturais, indústrias, etc. Foi mais fortemente discutida ultimamente, no final dos anos 90, inclusive pelo atual presidente do EUA, que falou sobre a Internacionalização da Amazônia em alguns de seus discursos para presidência. Estamos passando por um caso que muitos acham incorreto, como brasileiros, mas outros têm uma opinião contrária, de que a Amazônia seja um patrimônio de todo mundo, que deveria comandá-la.
A Internacionalização da Amazônia
Na medida em que a Amazônia ia sendo revelada ao Brasil através dos inúmeros inventários e levantamentos de seus recursos naturais, minerais e energéticos, a década de 80 e 90 assistia à entrada em operação de inúmeros projetos de impacto, no setor de mineração e eletricidade. O projeto Trombetas, pela Companhia Vale do Rio Doce, para exploração da bauxita; da Grande Carajás, para exploração do minério de ferro; da Albrás-Alunorte, em Vila do Conde, para produção de alumina e alumínio metálico; de Tucuruí, no rio Tocantins, para produção de cerca de 4 milhões de quilowatts; e o das hidrelétricas de Balbina, no rio Uatumã, e de Samuel, no rio Jamari.
Esse panorama que contribuiu para a expansão demográfica e da fronteira agrícola, pecuária, mineral e industrial, deu origem, também, às tensões sociais, conflitos de terras, disputas de posse e invasões de áreas indígenas.
A situação engendrou também, pelo atraso de uma política nacional de preservação, o quadro atual caracterizado pela atuação de madeireiras predatórias, poluição fluvial, garimpeiros clandestinos, falsos missionários, contrabando das riquezas da biodiversidade florestal e pelo narcotráfico, favorecido pelos 1600 km de fronteira de uma linha imaginária, com insignificante presença civil ou militar - a fronteira aberta à guerrilha, ao narcotráfico, ao contrabando de armas e à biopirataria.
Esse último tema foi assunto na recente Conferência Ministerial de Defesa das Américas que se encerrou com uma declaração de apoio ao combate às drogas ilícitas e atividades criminosas transfronteiriças. Apesar de não ter sido incluído na pauta do encontro, o polêmico Plano Colômbia de combate ao narcotráfico, com o apoio dos Estados Unidos, foi discutido quando abordados questões de ameaças internacionais à segurança dos países participantes.
A segurança da Amazônia brasileira se encontra na pauta de prioridades do governo brasileiro. Com o agravamento da crise entre o governo e a internacionalização da guerra civil na Colômbia, associada ao narcotráfico, o Brasil intenciona investir até US$ 10 bilhões de dólares na modernização das Forças Armadas, buscando garantir a integridade da Amazônia.
Os efetivos militares no Rio de Janeiro são superiores a 44 mil homens; na continental região amazônica, que se espalha por dois terços do nosso território, apenas 22 mil. A proporção está invertida. De Manaus a Tabatinga são três horas e meia em vôo direto em Boeing. Sete estados do Sul e do Nordeste cabem no Amazonas.
Em março deste ano, uma rede eletrônica de mensagens compartilhadas por um grupo da Internet retratou-se, no meio virtual, por ter veiculado o que depois seria comprovado como boato completamente sem fundamento. O boato versava sobre a existência de mapas escolares norte americanos nos quais a amazônia brasileira seria mostrada como "área de preservação internacional" e destacada do território brasileiro.
No entanto, o governo federal construiu uma possibilidade de internacionalização indireta, sob concessão de gerência ambiental de áreas do território nacional, quando promulgou a Lei 9.985, em 19 de julho deste ano. Por tal lei seriam constituídas Unidades de Conservação Ambiental, de Proteção Integral ou de Uso Sustentado - por decreto lei.
Nas Unidades de Uso Sustentável são fixadas categorais de dimensões continentais: são as chamadas "Áreas de Proteção Ambiental", que de acordo com a própria lei, em seu artigo 15, "área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais, especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas", com o objetivo de "proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais".
Mas a lei, em seu artigo 30, estabelecendo que "as Unidades de Conservação podem vir a ser geridas por organizações da sociedade civil de interesse público com objetivos afins aos da unidade, mediante instrumento a ser firmado com o órgão responsável por sua gestão", abre, segundo Dr. Luiz Augusto Germani, diretor-jurídico da Sociedade Rural Brasileira, uma condição inconstitucional que possibilita a materialização da até então fantasiosa internacionalização: a de que o poder público possa transferir a uma organização não-governamental, nacional ou internacional, funções exclusivas suas que são sustentáculos da própria soberania sobre tal área.
* O Planalto se Rende e Entrega a Amazônia
BRASÍLIA – Feito jibóia em bezerro novo, a sanha privatizante começou esta semana a enrolar-se sobre Furnas, prenunciando o que acontecerá ao que restou do sistema hidrelétrico nacional. Já se foram os monopólios do petróleo, do gás canalizado, das telecomunicações e da navegação de cabotagem, como se privatizou o subsolo, a telefonia, os satélites,a petroquímica, a siderurgia, o sistema financeiro. Tudo para abater a dívida externa, que se multiplicou, e para melhorar os serviços, que pioraram. Faltam a Petrobras, já retalhada em unidades estanques, deglutidas feito mingau quente, pelas bordas; o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, que segundo empresas estrangeiras de assessoria darão prejuízo a partir de 2003. Depois, será a vez da Amazônia. Depois? Cobiçam a região como mulher alheia.
Vale começar do começo:
"Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas".(Margaret Thatcher, Primeira-Ministra da Inglaterra, Londres, 1983.);
"Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós".(Al Gore, Vice-Presidente dos Estados Unidos, Washington, 1989.);
"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia". (François Mitterrand, presidente da França, Paris, 1989.);
"O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes".(Mikhail Gorbachev, chefe do governo soviético, Moscou,1992.);
"As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum a todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandistica para dar início à fase operativa, que pode definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região". (John Major, Primeiro-Ministro da Inglaterra, Londres, 1992.);
"A liderança dos Estados Unidos exige que apoiemos a diplomacia com a ameaça da força". (Warren Cristopher, Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Washington, 1995.);
"Os países em desenvolvimento com imensas dívidas externas devem pagá-las em terras, em riquezas. Vendam suas florestas tropicais". (George W. Bush, candidato à presidência dos Estados Unidos, em debate com Al Gore, Washington, 2000).
"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da humanidade." (Congresso de ecologistas alemães, Berlim, 1990.);
"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia". (Grupo dos Cem, cidade do México, 1989.);
"A Amazônia é patrimônio da humanidade. A posse desse imenso território pelo Brasil, Venezuela, Colombia, Peru e Equador é meramente circunstancial". (Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, Genebra, 1992.);
Há comerciais institucionais transmitidos pela televisão do primeiro mundo, inclusive a CNN, onde a repórter Marina Mirabella mostra as maravilhas da fauna e da flora amazônicas para, em seguida, apresentar cenas de devastação, sujeira e imundície, e concluir: "São os brasileiros que estão fazendo isso! Até quando? A Amazônia pertence à humanidade e o Brasil não tem competência para preservá-la!" O pior é quando essas investidas partem de nós. As deputadas Vanessa Grazziotin e Socorro Gomes solicitaram do general-chefe da Secretaria de Segurança Institucional informações sobre o Programa Nacional de Florestas, obra do ironicamente amazônico Ministro do Meio Ambiente, Zequinha Sarney.
Para quê? Para transformá-las em propriedades privadas, "de modo a disponibilizar matéria-prima para as indústrias (as madeireiras internacionais) de forma permanente, contínua, regular e balanceada, em função das exigências do mercado". Mas não era para manter a Amazônia intocada?
Opiniões
* Cristóvam Buarque
De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um pais. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrarias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um pais.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA tem defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da divida. Comecemos usando essa divida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir a escola. internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia.
Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.
* George W. Bush – Presidente do EUA
"O que isso nos concede - nossa riqueza, nossa boa economia, nosso poder trazem com isso obrigações especiais para com o resto do mundo?!. Sim. Tome, por exemplo, a dívida do Terceiro Mundo. Eu penso que nós devemos perdoar esta dívida sob certas condições. Eu penso, por exemplo, se nós estamos certos que o país do Terceiro Mundo que adquire um grande endividamento se reformaria, que o dinheiro não pararia na mão de poucos, mas ajudaria pessoas, então eu acho que faz sentido para nós usar nossa riqueza desta forma".
"Ou você troca dívida por regiões valiosas de floresta tropical? Isso faz algum sentido. Sim, nós temos uma obrigação com o mundo, mas nós não podemos ser tudo para todos. Nós podemos apoiar unificações, mas nós não podemos pôr nossas tropas por todo o mundo. Nós podemos emprestar dinheiro, mas nós temos conseguido fazer isso sabiamente. Nós não deveríamos emprestar dinheiro para funcionários públicos corruptos. Então, nós conseguimos estar protegidos em nossa generosidade.."
Conclusão
Vimos, nesse trabalho que esse fato de que a Amazônia é de todos têm muitas opiniões, não sabemos que seria correto distribuir um patrimônio florestal internacional situado no Brasil. Ao início, falam de um salvamento da Amazônia e da economia brasileira. À outro lado, o caso de a Amazônia ser internacionalizada poderá ocorrer uma imensa destruição ambiental, pois muitos desses países procuram apenas a exploração da Amazônia, como os Portugueses fizeram com toda a riqueza ambiental brasileira na época da colonização.
Esse ainda é um fato a muito ser discutido, mas certamente, praticamente todos os brasileiros devem ter uma opinião negativa à esse caso.
Bibliografia
Cézar Ferreira Reis, Arthur - A AMAZÔNIA E A COBIÇA INTERNACIONAL - 5a. Ed. - Editora Civilização Brasileira
Site da Internet:
www.amazoniainternacional.hpg.ig.com.br
Site da Internet:
www.estadao.com.br
Site da Internet:
www.comciencia.br – © 2000 - SBPC/Labjor - Brasil
A Destruição da Natureza: Atividades Humanas e Impactos AmbientaisCentro de Ensino Fundamental Incra 082008


ÍNDICE
CapaÍndiceDesenvolvimentoA Destruição da Natureza:Atividades Humanas e Impactos AmbientaisQuando o Homem Rompe o Equilíbrio EcológicoAs Atividades humanas e Os Impactos AmbientaisImpacto Ambiental preocupa na AntártidaQuestões
A Destruição da Natureza:
Atividades Humanas e Impactos Ambientais
Na natureza, existe uma harmonia nas relações entre os seres vivos entre si e entre os seres vivos e o meio ambiente. È chamado de Equilíbrio Ecológico. Ao quebrar essa harmonia, o homem provoca o que chamamos de Impacto Ambiental. Podemos dizer que os impactos ambientais são uma espécie de “choque” que rompe o equilíbrio ecológico.
É verdade que a própria natureza, com as erupções vulcânicas, os terremotos, os furacões e os maremotos, também provoca grandes estragos no meio ambiente. È preciso lembrar, porém, que muitas vezes ela responde ás agressões a que é submetida pelo ser humano. Tempestades avassaladoras ou secas rigorosas ocorrem em virtude de mudanças climáticas decorrentes dos desmatamentos. O uso inadequado dos solos para a agricultura tem aumentado o processo de desertificação em quase todos os continentes.Quando o Homem Rompe o Equilíbrio Ecológico
Os impactos ambientais podem ocorrer em escala local, regional e global, conformem afetem um lugar, uma região ou a Terra, de modo geral. Um derramamento de óleo no mar pode atingir um ecossistema litorâneo específico; chuvas ácidas causadas por poluentes urbanos interferem em florestas, rios e lagos da região. Em escala global, as mudanças climáticas são as mais sentidas (aquecimento global, secas prolongadas ou chuvas catastróficas).
Entre os impactos ambientais mais preocupantes, podemos destacar:
• Os desmatamentos• A desertificação e a erosão dos solos• A poluição das águas (lençol freático, rios, lagos e oceanos)• A poluição do ar atmosférico• A poluição dos solos e o problema do lixo• A poluição sonora e visual
A interferência do ser humano na natureza acontece em muitos lugares e em decorrência de suas várias atividades. Ocorrem impactos ambientais em ecossistemas naturais (florestas, mangues, cerrados e outros). As cidades não podem ser consideradas um ecossistema , mas são grandes poluidoras do ar, do solo e das águas. O lixo urbano é outro problema de difícil solução. As atividades agrárias agridem a natureza através do uso de agrotóxicos, provocando ou acelerando a erosão do solo. Mas a “campeã ” da agressão ao meio ambiente é, sem menor dúvida, a indústria, que afeta o ar, a água, as florestas, o solo e a fábrica, quase tudo o que se torna lixo na sociedade de consumo.
As Atividades humanas e Os Impactos Ambientais
Os impactos ambientais eram muito pequenos no início da história do homem. O aumento populacional e o desenvolvimento tecnológico, no decorrer do tempo, intensificaram rapidamente a dimensão desses impactos.
A agricultura foi à primeira atividade sedentária do homem. Com a necessidade de terras cultiváveis, ampliaram-se os impactos ambientais ( desmatamentos, queima de lenha, poluição do solo, do ar e da água )
De forma simplificada pode-se afirmar que em termos de avaliação do impacto ambiental das atividades humanas existem três grandes problemas no país, inseparáveis mas inconfundíveis, cada um com uma sistemática de análise científica distinta: as atividades energético-mineradoras, as atividades indústriais-urbanas e as atividades agrossilvopastoris. Em geral, os critérios, instrumentos e métodos utilizados para avaliar o impacto ambiental são próprios a cada uma dessas três atividades e não universais.
O impacto ambiental das atividades energéticas e mineradoras é, em geral, intenso, pontual, limitado e preciso em termos de localização (uma hidrelétrica, uma mineração, por exemplo). Empreendimentos dessa natureza envolvem parcelas pequenas de população nos seus impactos diretos e são bastante dependentes de fatores relativamente controláveis. Existem metodologias bem estabelecidas para avaliar e monitorar o impacto ambiental desses empreendimentos, onde os aspectos de projeto, engenharia e planejamento são passíveis de um alto grau de previsão e controle
O impacto ambiental das atividades industriais-urbanas é, em geral, de intensidade variada, podendo ir de pontual (no caso de uma fábrica poluidora, por exemplo) a difuso (no caso dos poluentes emitidos pela frota de veículos, por exemplo).Uma boa parte desses impactos dependem de obras de infra-estrutura e de saneamento, mais amplas do que a abrangência de cada empreendimento. Processos de planejamento e crescimento urbanos também cumprem um papel determinante em muitos casos. As atividades industriais-urbanas atingem, direta e indiretamente, grandes parcelas da população. Existe uma grande quantidade de normas, leis e regulamentos vigindo sobre esse tema, objeto de uma ação fiscalizadora relativamente intensa por parte da população e órgãos públicos.
Já os impactos ambientais das atividades agrícolas são em geral tênues, bastante dependentes de fatores pouco controláveis (chuvas, temperaturas, ventos etc.), atingem grandes áreas de forma pouco precisa, freqüentemente crônica, pouco evidente, intermitente e de difícil quantificação (perda de solos, produção de gases, erosão genética, contaminação de águas subterrâneas com fertilizantes ou pesticidas etc.). Em muitos casos os piores impactos ambientais da agricultura são invisíveis aos olhos da população, dos consumidores e dos próprios agricultores, ao contrário do que ocorre com uma fábrica ou uma mineradora.
Também a nível sócio-econômico, a diferença entre a agricultura e as outras atividades humanas é enorme: empregos gerados, condições trabalho, fatores sazonais, legislação específica, produção de riqueza, valor agregado etc. O mundo urbano situa-se na montante (fornecimento de insumos) e na jusante (agro-indústrias e consumidores) da atividade agrícola podendo mascarar o repasse de impactos ambientais indiretos, positivos ou negativos. O uso do álcool combustível nas grandes cidades é um exemplo típico de uma transferência de impacto ambiental positivo do campo para a área urbana.
Nesse sentido, o impacto ambiental de uma atividade agrícola não pode ser tratado como o de uma atividade industrial-urbana ou, pior ainda, como o de uma atividade de exploração energético-mineradora, como pretendem alguns. Um campo cultivado não é uma fábrica, nem uma mina.
Os sistemas de produção da cana-de-açúcar ainda são bastante heterogêneos a nível nacional, no que pese a modernização tecnológica dessa atividade. O setor canavieiro emprega desde tecnologias de ponta até práticas que datam do neolítico, como o uso das queimadas para facilitar a colheita. A evolução tecnológica do cultivo da cana-de-açúcar é constante mas diferenciada segundo os interesses e as estratégias das empresas. Nesse sentido, a visão e as possibilidades de gestão do impacto ambiental do cultivo para um pequeno plantador-fornecedor são, obrigatoriamente, diferentes da de um grande empresário do setor.
Por essas razões, para entender-se tecnicamente o caso do impacto ambiental (ecológico + sócio-econômico) da cana-de-açúcar, é necessário uma compreensão de sua inserção nas especificidades da avaliação de impacto ambiental da agricultura. #1g
Questões
1) Justifique o agravamento dos problemas ambientais ao longo da história.R = Os problemas ambientais vem atualmente sendo agravados pela a influência do homem ao meio ambiente, sendo atingindo o meio em que vivemos tanto pelo desmatamento a poluição do ar e da água por intermédio de usinas que eliminam seus tóxicos no ambiente.
2) Relacione Indústria e Impacto Ambiental.
R= A indústria , e a revolução tecnológica, desenvolveu técnicas para vencer os obstáculos naturais e explorar os recursos que o meio ambiente lhe oferece.Os impactos ambientais ocorridos na história da humanidade trouxeram para a sua espécie, o homem, problemas que ameaçam não só o sobrevivência, como a dos seres vivos na Terra.
3) Dê exemplos de três formas diferentes de poluição.
R= A poluição das águas ( lençol freático, rios, lagos e oceanos );A poluição do ar atmosférico;A poluição dos solos e o problema do lixo.
Conclusão
As vezes os problemas ambientais, é o resultado da intervenção do ser humano sobre o meio ambiente. Pode ser positivo ou negativo, dependendo da qualidade da intervenção desenvolvida. A ciência e a tecnologia podem, se utilizadas corretamente, contribuir enormemente para que o impacto humano sobre a natureza seja positivo e não negativo.
Bibliografia
 GeografiaMariana Lúcia e TércioEditora: Ática
 Geografia geral; O espaço natural e socioeconômicoMarcos de Amorim CoelhoEditora: Moderna

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - POLUIÇÃO.

A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
POLUIÇÃO
O que é poluição
Dá-se o nome de poluição a qualquer degradação (deterioração, estrago) das condições ambientais, do habitat de uma coletividade humana. É uma perda, mesmo que relativa, da qualidade de vida em decorrência de mudanças ambientais. São chamados de poluentes os agentes que provocam a poluição, como um ruído excessivo, um gás nocivo na atmosfera, detritos que sujam os rios ou praias ou ainda um cartaz publicitário que degrada o aspecto visual de uma paisagem. Seria possível relacionar centenas de poluentes e os tipos de poluição que ocasionam, mas vamos citar apenas mais dois exemplos.
Um deles são os agrotóxicos (DDT, inseticidas, pesticidas), muito utilizados para combater certos microorganismos e pragas, em especial na agricultura. Ocorre que o acúmulo desses produtos acaba por contaminar os alimentos com substâncias nocivas à saúde humana, às vezes até cancerígenas. Outro exemplo é o das chuvas ácidas, isto é, precipitações de água atmosférica carregada de ácido sulfúrico e de ácido nítrico. Esses ácidos, que corroem rapidamente a lataria dos automóveis, os metais de pontes e outras construções, além de afetarem as plantas e ocasionarem doenças respiratórias e da pele nas pessoas, são formados pela emissão de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio por parte de certas indústrias. Esses gases, em contato com a água da atmosfera, desencadeiam reações químicas que originam aqueles ácidos. Muitas vezes essas chuvas ácidas vão ocorrer em locais distantes da região poluidora, inclusive em países vizinhos, devido aos ventos que carregam esses gases de uma área para outra.
O problema da poluição, portanto, diz respeito à qualidade de vida das aglomerações humanas. A degradação do meio ambiente do homem provoca uma deterioração dessa qualidade, pois as condições ambientais são imprescindíveis para a vida, tanto no sentido biológico como no social.
A revolução industrial e a poluição.
Foi a partir da revolução industrial que a poluição passou a constituir um problema para a humanidade. É lógico que já existiam exemplos de poluição anteriormente, em alguns casos até famosos (no Império Romano, por exemplo). Mas o grau de poluição aumentou muito com a industrialização e urbanização, e a sua escala deixou de ser local para se tornar planetária. Isso não apenas porque a indústria é a principal responsável pelo lançamento de poluentes no meio ambiente, mas também porque a Revolução Industrial representou a consolidação e a mundialização do capitalismo, sistema sócio-econômico dominante hoje no espaço mundial. E o capitalismo, que tem na indústria a sua atividade econômica de vanguarda, acarreta urbanização, com grandes concentrações humanas em algumas cidades. A própria aglomeração urbana já é por si só uma fonte de poluição, pois implica numerosos problemas ambientais, como o acúmulo de lixo, o enorme volume de esgotos, os congestionamentos de tráfego etc.
Mas o importante realmente é que o capitalismo é um sistema econômico voltado para a produção e acumulação constante de riquezas. E tais riquezas nada mais são do que mercadorias, isto é, bens e serviços produzidos - geralmente em grande escala - para a troca, para o comércio. Praticamente tudo que existe, e tudo o que é produzido, passa a ser mercadoria com o desenvolvimento do capitalismo. Sociedades, indivíduos, natureza, espaço, mares, florestas, subsolo: tudo tem de ser útil economicamente, tudo deve ser utilizado no processo produtivo. O importante nesse processo não é o que é bom ou justo e sim o que trará maiores lucros a curto prazo. Assim derrubam-se matas sem se importar com as conseqüências a longo prazo; acaba-se com as sociedades preconceituosamente rotuladas de "primitivas", porque elas são vistas como empecilhos para essa forma de "progresso", entendido como acumulação constante de riquezas, que se concentram sempre nas mãos de alguns.
A partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento do capitalismo, a natureza vai pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado, modificado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia com a natureza e passa a dominá-la, dando origem ao que se chama de segunda natureza: a natureza modificada ou produzida pelo homem - como meio urbano, por exemplo, com seus rios canalizados, solos cobertos por asfalto, vegetação nativa completamente devastada, assim como a fauna original da área, etc. - , que é muito diferente da primeira natureza, a paisagem natural sem intervenção humana.
Contudo, esse domínio da tecnologia moderna sobre o meio natural traz conseqüências negativas para a qualidade da vida humana em seu ambiente. O homem, afinal, também é parte da natureza, depende dela para viver, e acaba sendo prejudicado por muitas dessas transformações, que degradam sua qualidade de vida.

A Agua.

A Água
Introdução
A água é a substância mais comum e mais importante na Terra. Não pode existir vida sem água pois, na verdade, todo ser vivo consiste principalmente deste elemento.
Através da história, a água tem sido para o homem escrava e senhora. Grandes civilizações foram criadas onde havia fartura de água. Muitas decaíram quando o suprimento dessa deixou de ser abundante. Houve homens que se mataram uns aos outros por um poço de água lamacenta, enquanto outros morreram afogados por enchentes.
Hoje em dia, mais do que nunca, a água é essencial ao homem. Usamos a água em nossas casas, nas fábricas, em plantações, entre outros. Porém, a cada dia, o homem polui mais e mais os ambientes aquáticos tão necessários a vida. Ou seja, enquanto a população mundial aumenta, o suprimento de água potável diminui.
Propriedades químicas
A água doce é o mais importante recurso da humanidade. A vida, tal qual a conhecemos, depende essencialmente da água. Foi no meio aquático, que revestia o planeta, que surgiram as primeiras formas de vida.
Embora se diga que a água é um recurso renovável, o que observamos atualmente é que o suprimento de água potável no planeta está se esgotando.
Impactos são as alterações que ocorrem no ecossistema, na sua estrutura e função, por ação humana, que possa ser medida qualitativa e quantitativamente, através das seguintes análises físico químicas:
PH - Potencial hidrogeniônico:
É uma relação numérica que exprime o equilíbrio entre os íons de hidrogênio e hidroxila no meio, ou seja, permite avaliar o grau de acidez ou de alcalinidade do meio. Os peixes e a maioria dos organismos aquáticos são adaptados geralmente às condições de neutralidade, com pequenas variações para o ácido ou alcalino.
Quando a acidez ou alcalinidade de um rio for muito acentuada, a causa provável é a poluição industrial.
Oxigênio Dissolvido:
Medida importante no controle de poluição das águas. É preciso conhecer-se a concentração de OD para verificar e manter as condições aeróbicas num rio que recebe poluentes.
Os microorganismos aeróbicos consomem oxigênio para decompor a matéria orgânica. Dessa forma, o meio torna-se pobre em oxigênio, causando a morte dos organismos que ali vivem (peixes, algas, etc.).
Temperatura:
A temperatura influencia na concentração de oxigênio dissolvido na água, nos processos de produtividade primária e de decomposição de matéria orgânica. Com o aumento da temperatura ocorre a redução da quantidade de oxigênio dissolvido na água.
Condutividade:
A condutividade elétrica, num manancial de água, é um indicador da presença de íons e consequentemente, da adição de substâncias poluentes. Ela pode variar também com a temperatura.
AGUA NO MUNDO
Pelo que se sabe, só o planeta Terra tem água em abundância. Estamos falando da água que abrange aproximadamente, 70% da superfície terrestre. A maior parte, 97%, é salgada. Apenas 3% do total é água doce e, desses, 0,01% vai para os rios, ficando disponível para uso. O restante está em geleiras, icebergs e em subsolos muito profundos. Ou seja, o que pode ser potencialmente consumido é uma pequena fração. A distância entre a Terra e o Sol - 150 milhões de quilômetros - possibilita a existência da água nos três estados: sólido, líquido e gasoso. A água, somada à força dos ventos, também ajuda a esculpir a paisagem do nosso planeta.
Todos nós somos compostos basicamente de água. Esse líquido precioso está nas células, nos vasos sangüíneos e nos tecidos de sustentação. Nossas funções orgânicas necessitam da água para o seu bom funcionamento. Em média, um homem tem aproximadamente 47 litros de água em seu corpo. Diariamente, ele deve repor cerca de 2 litros e meio. Todo o nosso corpo depende da água, por isso, é preciso haver equilíbrio entre a água que perdemos e a água que repomos. Quando o corpo perde líquido, aumenta a concentração de sódio que se encontra dissolvido na água. Ao perceber esse aumento, o cérebro coordena a produção de hormônios que provocam a sede. Se não beber água, o ser humano entra em processo de desidratação e pode morrer de sede em cerca de dois dias.
Desde as civilizações mais antigas até as mais modernas, o homem sempre procurou morar perto dos rios, para facilitar a irrigação, moer grãos, obter água potável etc.
Nos últimos trezentos anos, a humanidade se desenvolveu muito, a produção aumentou, o comércio se expandiu, provocando uma verdadeira revolução industrial. Nesse processo, a água teve papel fundamental, pois a partir de seu potencial surgiram as rodas d’água, a máquina a vapor, a usina hidrelétrica etc.
No decorrer do século XX, a população do planeta Terra aumentou quase quatro vezes. O custo de ter água pronta para o consumo em nossas casas é muito alto, pois o planeta possui aproximadamente só 3% de água doce e nem toda essa água pode ser usada pelo homem, já que grande parte dela encontra-se em geleiras, icebergs e subsolos muito profundos. Outra razão para a água ser um recurso limitado é sua má distribuição pelo mundo. Há lugares com escassez do produto e outros em que ele surge em abundância.
Com o grande desenvolvimento da tecnologia, o homem passou a interferir com agressividade na natureza. Para construir uma hidrelétrica, desvia curso de rios, represa uma quantidade muito grande de água e interfere na temperatura, na umidade, na vegetação e na vida de animais e pessoas que vivem nas proximidades. O homem tem o direito de criar tecnologias e promover o desenvolvimento para suprir suas necessidades, mas tudo precisa ser muito bem pensado, pois a natureza também tem de ser respeitada.
Desperdício
Enquanto alguns países da África e do Oriente Médio sofrem com crônicos problemas de escassez de água, o Brasil, que tem a maior reserva de água doce do planeta, está, literalmente, jogando esse trunfo fora. Em vez de utilizar seus fartos recursos hídricos para o desenvolvimento, o país vive errando, seja pelo crescimento desordenado de suas cidades, pela poluição dos rios ou pelo esperdício (o Brasil é um dos países que mais desperdiçam água no planeta).
O desperdício residencial é o campeão. No Brasil, o desperdício de água chega a 70% e nas residências temos até 78 % do consumo de água de uma residência sendo gasto no banheiro. Tudo isto pode mudar com simples mudanças de hábitos. Veja os exemplos a seguir:
Ao lavar as mãos, feche a torneira na hora de ensaboá-las;
Para escovar os dentes ou fazer a barba, faça o mesmo. Só volte a abrir a torneira na hora de enxaguar;
Os vasos sanitários podem consumir até 40% da água de uso doméstico. Racionalize o uso da descarga;
Regule periodicamente a válvula de descarga;
Nunca jogue papel, pontas de cigarros ou lixo dentro do vaso, pois podem causar entupimentos.
Os banhos demorados consomem 37% da água de uso doméstico. Quando estiver se ensaboando, faça-o com o chuveiro fechado. Não deixe o chuveiro ligado à toa.
Se for indispensável o uso da mangueira, utilize sempre um esguicho (tipo bico). Assim, quando você não a estiver utilizando, o fluxo de água é interrompido;
Evitar lavar as calçadas, garagens e carros várias vezes por semana, assim como irrigar os jardins;
Não use o jato da água para varrer o chão. Use a vassoura;
Na hora de lavar o automóvel, troque a mangueira pelo balde de água.
Tratamento da água
O tratamento da água tem a finalidade de eliminar as impurezas prejudiciais e nocivas à saúde. Quanto mais poluído o manancial, mais complexo será o processo de tratamento e, portanto, mais cara será a água.
Na estação de tratamento a água recebida é a água bruta. Ela recebe o primeiro produto químico, que é sulfato de alumínio líquido. A função do sulfato de alumínio é justamente agregar a sujeira que está dissolvida na água.
Depois da adição do sulfato de alumínio, a água chega aos floculadores, onde recebe cloro - para a desinfecção - e polieletrólito, um produto químico que vai ajudar na floculação.
No floculador, os motores agitam a água em velocidade controlada para aumentar o tamanho dos flocos. Em seguida, a água passa para os decantadores, onde os flocos maiores e mais pesados vão se depositar. Cinqüenta a sessenta por cento das impurezas ficam retidas no decantador. Somente a água da superfície sai dos decantadores e passa pelo processo de filtragem, para retirar o restante das impurezas. Nessa fase, recebe nova adição de cloro. O filtro tem vida útil de 20 a 30 horas. Ao final desse período, deve ser lavado para a retirada da sujeira que ficou retida na filtragem. Depois de filtrada, a água recebe a adição de cal para elevar o PH, cloro e flúor. Só então ela está própria para o consumo.
Racionamento de energia
Devido a escassez de chuvas nos meses de janeiro e fevereiro desse ano, e o baixo nível de água das represas das hidrelétricas, o país vai ter que passar por um programa de racionamento de energia. O governo estuda alternativas para não necessitar usar o apagão como forma de economizar energia. O país precisa diminuir o gasto total em 20% para não faltar energia e essa medida durará ate novembro, quando termina a época de seca.
A falta de água no mundo
A água tem se tornado um elemento de disputa entre nações. Um relatório do Banco Mundial, datado de 1995, alerta para o fato de que "as guerras do próximo século serão por causa de água, não por causa do petróleo ou política".
Hoje, cerca de 250 milhões de pessoas, distribuídos em 26 países, já enfrentam escassez crônica de água.
Em 30 anos, o número de pessoas saltará para 3 bilhões em 52 países. Nesse período, a quantidade de água disponível por pessoa em países do Oriente Médio e do norte da África estará reduzida em 80 por cento. A projeção que se faz é que, nesse período, oito bilhões de pessoas habitarão a terra, em sua maioria concentradas nas grandes cidades. Daí será necessário produzir mais comida e mais energia, aumentando o consumo doméstico e industrial de água. Essas perspectivas fazem crescer o risco de guerras, porque a questão das águas torna-se internacional.
Em 1967, um dos motivos da guerra entre Israel e seus vizinhos foi justamente a ameaça, por parte dos árabes, de desviar o fluxo do rio Jordão, cuja nascente fica nas montanhas no sul do Líbano. O rio Jordão e seus afluentes fornecem 60% a água necessária à Jordânia. A Síria também depende desse rio.
A água no organismo
O organismo pode perder até dois litros e meio de água ao dia, dependendo do clima e da estação em que estivermos. "Tendo uma dieta leve e saudável, a base de frutas e verduras e redução do sal, o ideal é beber um litro de água potável ao dia", recomendam nutricionistas.
Para os endocrinologistas, o mínimo de água a ser reposto no organismo é de dois litros ao dia, através da alimentação e da ingestão de líquidos. Mas ele sugere que não se limite os copos de água. Neste caso, quantidade é qualidade.
Por que é bom beber água?
Previne a celulite e deixa a pele mais bonita, é fundamental a ingestão da água para que manter o tônus da pele, evitando o aspecto murcho e as olheiras. O hábito de beber água, repondo o que se perde de líquido no organismo, também melhora a circulação sangüínea e a eliminação de toxinas, prevenindo, assim, o aparecimento da celulite.
Hidrata as células e regula a temperatura do organismo: - Como grande parte das células é composta de água, a ingestão de líquidos é fundamental para a hidratação e renovação das células da pele e demais órgãos. Beber muita água facilita o bom desempenho da pele ao promover a regulagem térmica, fundamental para o bem estar do organismo.
Dicas:
Água hidrata naturalmente a pele. Os hidratantes artificiais não repõem a água perdida pelo organismo, apenas evitam esta perda em excesso. Água está presente na manutenção e multiplicação celular e na formação desecreções, como as lágrimas.
Doses generosas de água resultam em urina clara e sem cheiro forte.
Água previne doenças. Tomar água evita a formação de cálculos renais, impedindo a cristalização de sais que passam pelos rins.
Se você passa muito tempo ocupado com uma determinada função, deixe uma garrafa de água a seu alcance e passe essas horas se hidratando sem ter que sair do lugar. No verão, evite comidas salgadas.
Líquido em excesso durante o almoço atrapalha o processo
Como funciona uma hidrelétrica
A usina hidrelétrica é implantada às margens de um rio e é composta de lago ou reservatório, casa de força, subestação elevadora e linhas de transmissão.
O lago, também chamado de reservatório, é formado pelo represamento das águas do rio, através da construção de uma barragem.
Na barragem é construído o vertedor da usina, por onde sai o excesso de água do reservatório, na época das chuvas.
A casa de força é o local onde são instalados os equipamentos que vão produzir a energia.
Na subestação elevadora são instalados os transformadores elevadores.
A produção de energia elétrica ocorre da seguinte forma:
A água que sai do reservatório é conduzida com muita pressão através de enormes tubos até a casa de força, onde estão instaladas as turbinas e os geradores que produzem eletricidade. A turbina é formada por uma série de pás ligadas a um eixo, que é ligado ao gerador. A pressão da água sobre essas pás produz um movimento giratório do eixo da turbina.
O gerador é um equipamento composto por um imã e um fio bobinado.
O movimento do eixo da turbina produz um campo eletromagnético dentro do gerador, produzindo a eletricidade.
Você Sabia?
Especialistas consideram como escasso um país que forneça menos de 1 milhão de litros de água por habitante a cada ano.
Estatísticas indicam que no ano de 2025, de 46 a 52 países podem estar sofrendo o drama da escassez de água.
Em São Paulo, parte da população participa do rodízio permanente de água. E com a chegada do verão, mais de 5 milhões de paulistanos (um terço da população) estarão sujeitos a falta de água, com interrupções imprevistas.
O consumo diário de um norte americano é setenta vezes maior do que o de um habitante de Gana.
O Japão já importa água doce da Coréia do Sul.
Quase um quarto da população mundial está localizada na China, que possui apenas 8% de água doce do mundo.
80 milhões de chineses caminham mais de um quilômetro para encontrar água.
Os libaneses tomam banho com 1,5 litro de água.
A quantidade de água consumida em todo o planeta é três vezes maior do que era em 1950.
Das nove mil espécies de peixes de água doce existentes, restam menos de duas mil, graças a destruição dos cursos d’água.
Em 2025, cada habitante do Oriente Médio terá somente um quinto da quantidade de água que tem disponível hoje.
Todo ano, 4 milhões de crianças morrem em todo o mundo, vítima da falta de água limpa e saneamento.
A Índia é a recordista mundial no uso de fontes subterrâneas de água.
A Arábia Saudita terá suas reservas fosseis de água esgotadas dentro de 52 anos, se manter o ritmo atual de exploração.
60% das águas de abastecimento perdem-se em goteiras e vazamentos, em países em desenvolvimento. água.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pior momento na Escola, talvez da educação em geral é o Conselho de classe, aquele que analisa a vida escolar do aluno.